Nós sempre indicamos alguns filmes, livros e atividades que podem nos ajudar a entender o luto. Hoje, separamos algumas séries que abordam traumas, perdas e sentimentos.
Anote as dicas e aproveite o final de semana para assistir!
This is Us
Um casal americano comum se prepara para receber trigêmeos. O parto não sai como o planejado e um dos bebês não sobrevive.
Enquanto aguarda a recuperação da esposa, o marido descobre que, na mesma noite, um recém-nascido foi abandonado na frente de uma estação de bombeiros e agora está no hospital.
O casal vê a situação como um sinal: ao adotar a criança abandonada o casal vai, como esperado, sair de lá com três bebês.
Essa é a base de This Is Us, série que é exibida no Star+ e é um sucesso inesperado da TV americana, que fez fama por seu poder de provocar lágrimas dos espectadores.
Na trama, pessoas normais, com dilemas cotidianos, se alternam entre o lado bom e sombrio da força: ninguém é totalmente bom, enquanto poucos são exageradamente ruins.
Ao longo da narrativa, vemos as transformações dos personagens e como cada um continuou com a sua vida após eventos traumáticos, apresentando aos telespectadores uma forma de seguir a sua vida superando a culpa.
The Good Place
A vida após a morte é uma incógnita. Tudo sobre esse assunto é incerto e não há clareza sobre qual é a verdade.
A série The Good Place, com comédia e filosofia, tende a construir um caminho para essa jornada.
Abordando diversos assuntos filosóficos, a produção discute o sentido da vida ao decorrer das suas quatro temporadas.
A história acompanha Eleanor Shellstrop, uma mulher que descobre que mesmo na vida após a morte, nunca é tarde para mudar seus hábitos. Eleanor chegou no Good Place, mas não demora muito para perceber que está lá por engano.
The Big C
The Bic C também é um seriado que aborda o luto. A trama conta as fases desse período difícil e fala sobre doenças graves. A narrativa acompanha a história de Cathy que, depois de descobrir um câncer em fase terminal, tem o pontapé necessário para mudar sua forma de viver.
O tema parece dramático e espinhoso, e realmente é, mas graças ao talento de Darlene Huntm, criadora da série, e dos roteiristas, a série funciona como uma dramédia reflexiva, mesmo que profundamente melancólica.
Inteligentemente, o roteiro ressalta o clichê de “fazer a vida valer a pena” de forma honesta, nunca panfletária demais ou forçada.
Fleabag
A protagonista de Fleabag não tem nome, é apenas referida como “ela”. Ou, “Fleabag”: expressão britânica utilizada para designar uma pessoa desagradável. Então, ela é uma mulher deprimida, solitária e que usa o sexo como válvula de escape.
Boo teve uma morte considerada um “suicídio acidental” na série. Ela reaparece em alguns flashbacks durante a obra, sobretudo nos momentos em que a protagonista reencontra pessoas em comum com a melhor amiga ou objetos que lembram momentos que passaram juntas.
Afterlife
Após a morte de sua esposa, Lisa (Kerry Godliman), Tony pouco via sentido na vida e nas relações que mantinha na cidadezinha fictícia de Tambury, no Reino Unido.
Em depressão, ele cogitou se matar e embarcou em um caminho autodestrutivo, que passava, também, por ser ríspido e grosseiro com todos a sua volta.
Em vez de momentos grandiosos de iluminação e ensinamento, After Life investiu na emoção da jornada construída aos poucos, entre avanços, recaídas e voltas, como acontece todos os dias longe das telas.